
22 novembro 2006

VITÓRIA
Não andaste de Ferrari, Porsche ou Lamborghini,
Não frequentaste os melhores colégios
Ninguém te viu em cocktails, recepções ou inaugurações
Em discursos balofos, promessas vãs ou teatrais
Aos bailes não compareceste
Nos colóquios ninguém te viu
Nos congressos não puseste os pés
De seminários nem ouviste falar
De workshops nem uma ideia fazias do que fosse…
Vieste até nós com um manto de humildade
Mas até os reis do mundo Te receberam
Cresceste pobre, despojado, sem mordomias
Contudo já em tenra idade discutias com os sábios
Usaste parábolas, ilustrações,
Falaste a linguagem dos que te ouviam
Fizeste milagres, curas, maravilhas
Perdoaste pecados
Como qualquer um de nós
Tiveste sede,
Tiveste fome
Sentiste frio, calor, desconforto
Por vezes amado, adorado e louvado
Mas tantas outras humilhado e desprezado,
Sofreste a tentação e o opróbio
Mas, então, em que eras Tu verdadeiramente diferente?
Sendo homem, Tu o criaras
Sendo fraco Tu lhe davas força
Sendo igual a nós Tu fazias a diferença
E que esperávamos pois de Ti?
Que sendo Um com o Pai
Nos mostrasses a eternidade
Que na Tua superioridade fosses diferente
Que, de alguma forma, vencesses o que todos nós
Gostaríamos de vencer.
A Ti próprio te entregaste
Permitindo que Te matassem
Deixando-nos aparentemente órfãos
Sem entender o que acontecia
Sem perceber onde residia a Tua força…
Nem o porquê de ser essa a Vontade do Pai
Não compreendíamos que só assim
Podíamos ter acesso a Ele
Que só em Teu sacrifício
Era possível a nossa redenção
Mas três dias chegaram
Para provares o Teu ponto
Já tínhamos assistido
Ao que fizeras com Lázaro
Já sabíamos que tinhas poder
Mas quando Te vimos Vivo
Soubemos então
Que a nossa fé não era em vão
Que não seguimos um Deus morto
Que na nossa fraqueza e insignificância
Tínhamos alcançado Contigo
Na supremacia da Tua grandeza
A certeza da Vida Eterna
A vitória sobre a morte!
Porque só em Ti há vida
Só Contigo… ressuscitamos!
Abel Varandas
2006.04.14
Não frequentaste os melhores colégios
Ninguém te viu em cocktails, recepções ou inaugurações
Em discursos balofos, promessas vãs ou teatrais
Aos bailes não compareceste
Nos colóquios ninguém te viu
Nos congressos não puseste os pés
De seminários nem ouviste falar
De workshops nem uma ideia fazias do que fosse…
Vieste até nós com um manto de humildade
Mas até os reis do mundo Te receberam
Cresceste pobre, despojado, sem mordomias
Contudo já em tenra idade discutias com os sábios
Usaste parábolas, ilustrações,
Falaste a linguagem dos que te ouviam
Fizeste milagres, curas, maravilhas
Perdoaste pecados
Como qualquer um de nós
Tiveste sede,
Tiveste fome
Sentiste frio, calor, desconforto
Por vezes amado, adorado e louvado
Mas tantas outras humilhado e desprezado,
Sofreste a tentação e o opróbio
Mas, então, em que eras Tu verdadeiramente diferente?
Sendo homem, Tu o criaras
Sendo fraco Tu lhe davas força
Sendo igual a nós Tu fazias a diferença
E que esperávamos pois de Ti?
Que sendo Um com o Pai
Nos mostrasses a eternidade
Que na Tua superioridade fosses diferente
Que, de alguma forma, vencesses o que todos nós
Gostaríamos de vencer.
A Ti próprio te entregaste
Permitindo que Te matassem
Deixando-nos aparentemente órfãos
Sem entender o que acontecia
Sem perceber onde residia a Tua força…
Nem o porquê de ser essa a Vontade do Pai
Não compreendíamos que só assim
Podíamos ter acesso a Ele
Que só em Teu sacrifício
Era possível a nossa redenção
Mas três dias chegaram
Para provares o Teu ponto
Já tínhamos assistido
Ao que fizeras com Lázaro
Já sabíamos que tinhas poder
Mas quando Te vimos Vivo
Soubemos então
Que a nossa fé não era em vão
Que não seguimos um Deus morto
Que na nossa fraqueza e insignificância
Tínhamos alcançado Contigo
Na supremacia da Tua grandeza
A certeza da Vida Eterna
A vitória sobre a morte!
Porque só em Ti há vida
Só Contigo… ressuscitamos!
Abel Varandas
2006.04.14
21 novembro 2006
QUE VIDA ?

(1) Bíblia Sagrada – I Coríntios 6:12 – Tradução de João Ferreira de Almeida, Edições Vida Nova, 1ª Edição, 1998 (2) Idem – Levítico 20:10 – Tradução Interconfessional do hebraico, do aramaico e do grego em português corrente, Edição da Sociedade Bíblica de Portugal, 1994 (3) Ibidem – Evangelho de S. João 8: 3-11 – Idem
Abel Varandas
Fev.2002
14 novembro 2006
Amor

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor,
nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência,
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência,
não busca os seus interesses,
não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha (...)
in BÍBLIA SAGRADA
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha (...)
in BÍBLIA SAGRADA
ABRIL

ACREDITAMOS!
Naquela manhã tudo se tornou diferente!
Uma manhã de Primavera que trazia consigo um calor mais quente.
O sol estendia a sua alegria por toda a planície e a vida parecia ter ganho outro sabor.
A esperança mudara de cor e o tom de sangue nos cravos cheirava a vida.
O sorriso das crianças contagiava-nos e fazia-nos acreditar que respirar era algo mais que sobreviver.
Sentímo-nos como pássaros e apeteceu-nos voar.
Abrimos as asas e o espaço ofereceu-se-nos.
Voámos como o sonho.
O sonho que fugiu da imaginação e passou a percorrer os nossos dias.
O mundo, qual poema, pulou e avançou.
Nas baionetas plantámos flores.
Do alto das fortalezas gritámos desejos.
À beira-mar inventámos o amor.
Nos olhos dos nossos filhos semeámos o futuro.
A utopia aproximou-se um pouco de nós e quisemos acreditar.
E acreditámos.
Subitamente as mordaças tinham caído.
As grilhetas haviam rebentado.
O pensamento acompanhou-nos no exultar colectivo de uma festa renovada. Num mar de águas cristalinas, como um navio sem amarras.
Emergindo dessas águas soltos e lavados da mágoa e da opressão.
Hoje é 25 de Abril.
Amanhã também.
E depois ... e depois... e depois ...
Amanhã será também 1º de MAIO.
E depois ?
Queremos acreditar.
ACREDITAMOS!
VIVA A LIBERDADE !
Abel Varandas
in STECNICO nº10, Abril 2002
10 novembro 2006
Liberdade

Jesus não é um "profeta" que oferece "muito pão e muito poder". Há valores para os seres humanos que transcendem o mero pão quotidiano: a Justiça, o Amor, a Paz, a Liberdade...
E esta não pode traduzir-se somente em fazer o que se entende ou dizer o que se quer, mas na realização plena do ser humano, no encontro com a razão da sua origem e existência, que ultrapassa a acção diária de trabalhar para comer.
Pelo conhecimento de Cristo somos livres, pela morte de Cristo somos libertados. Libertados da falta de paz interior, do medo, do egoísmo, que não permite sermos justos para com o semelhante; da falta de amor, que não permite considerar o outro igual a nós nos seus direitos e necessidades.
A Fé Cristã, libertadora, não é um conformismo, porque não depende de uma instituição, mas de uma confissão, e esta é criadora e realizadora. Em qualquer situação ou instituição o Cristão tempera, dá o gosto. A Fé Criadora do Cristão não permite conformação nem fatalismo, e na luta contra o fatalismo se alcança a LIBERDADE!
A liberdade é, em primeiro grau, interior. Provém do conhecimento da Verdade. " Eu sou a Verdade " disse Jesus. O cristão conhece a liberdade que resulta do conhecimento de que é uma pessoa e não uma coisa. Não resulta do nascimento, da Igreja, da posição social ou da opção política, mas do sentir-se conscientemente feliz, porque o Espírito o ilumina e liberta, porque conhece Deus, porque anda conforme Cristo. Onde está o Espírito de Deus, aí há
LIBERDADE!
PORQUE NÃO SOU POETA

Quereria descrever em palavras inspiradas
A beleza do mar, das árvores, das flores,
O rugido do leão ou o balido do cordeiro
Escrever poemas, versos, elegias
Ao branco das nuvens, ao multicolorido das aves
A beleza do mar, das árvores, das flores,
O rugido do leão ou o balido do cordeiro
Escrever poemas, versos, elegias
Ao branco das nuvens, ao multicolorido das aves
Mas não sou capaz
Porque não sou poeta, nem sequer escritor
Saber cantar em melódica exposição
A imponência das montanhas, dos vales, das planícies
E a plenitude azulada do firmamento
Romancear o sorriso inocente de uma criança
Ou o olhar sábio de um ancião
Mas não sou capaz
Porque não sou poeta, nem sequer escritor
Verbalizar empolgadamente a magia
Dos peixes vogando nas profundezas
De um oceano imenso
Do chilrear dos pássaros, do seu planar
De um nascer ou por-do-sol no horizonte
Mas não sou capaz
Porque não sou poeta, nem sequer escritor
Num momento de sublime inspiração
Mesmo sem musas ou tágides
Poder exaltar a magnificência da Criação
Que alguns por se julgarem poetas, ou talvez escritores
Afirmam ser obra de um qualquer inenarrável acaso
Mas também não sou capaz
Porque não sou poeta, nem sequer escritor
Mas há algo que sei que sou capaz
Como glória da Tua Criação
À tua imagem e semelhança concebido
Sem metáforas nem alegorias
Sem lírica, epopeia ou narrativa
Mesmo sem ser poeta, nem sequer escritor
Dizer-Te apenas com o coração aberto
Agora e para sempre:
OBRIGADO, SENHOR!
Abel Varandas
Dez. 2005

Este é um forum para debate de convicções. O autor é, sobretudo, um indivíduo de convicções.
Cristão CONVICTO, sindicalista POR CONVICÇÃO, sportinguista ( com esperança...!), crente em causas e intransigente na defesa dos seus princípios: honestidade, verdade, sinceridade, lealdade, honradez, verticalidade, integridade!
Uma forma de estar na vida e saber e sentir que só vale a pena viver se a vida for um meio para ser útil e servir o semelhante. O narcisismo, o hedonismo, o niilismo, a hipocrisia, a falsidade, o desrespeito, o racismo, o chauvinismo ou quaisquer outras fobias, fundamentalismos ou aberrações comportamentais equivalentes não têm lugar aqui!
Vamos a isto!
Abel Varandas
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