31 julho 2013

PERVERSÕES APOLOGÉTICAS




Como é confrangedor assistir às rocambolescas apreciações e (pseudo) "alertas" lançados por alguns cristão evangélicos, nomeadamente, quando tem responsabilidades de liderança e, consequentemente, de "produção de opinião".
Usando métodos com laivos maoístas, os "grandes educadores do povo cristão" vem à praça pública demonstrar a sua pequenez argumentativa desde logo por tomarem a sua própria opinião ou hipótese hermenêutica como única verdade absoluta e incontestável.
Já se sabia que as traduções bíblicas que utilizam omitem algumas passagens do evangelho como, a título de exemplo, Mateus 5: 44-48 e 7:1,2, o que os leva a "desancar" em tudo o que mexa e não se articule com a sua "douta e impoluta", única aceitável, interpretação dos textos sagrados.
E vai daí há que bater no papa, considerado já como anti-Cristo como havia acontecido com os seus antecessores incluindo os que já morreram
e, afinal, se veio a verificar serem apenas precursores do dito...
Alguns, que estranhamente se continuam a auto-apelidar de cristãos, mantêm no ciber-espaço páginas apologéticas e execráveis de opinião pessoal cujo exemplo máximo é o blog "Shalom Israel" mais sionista que os judeus ultra-conservadores e onde se chega a fazer a aberrante apologia e branqueamento das acções bélicas absolutamente criminosas do actual estado e governo de Israel sobre, nomeadamente, CRISTÃOS(!) palestinianos.
Mas não se ficam por aí esses "profetas do fim do mundo"...
Depois é vê-los na sua tradicional postura paternalística a "excomungar" os "desviados" que se afastaram da "sã doutrina", sendo que esta é, para eles, nada mais nada menos que a sua visão estreita, mesquinha, linear, primária, divisionista e, tantas vezes, abstrusa que a sua cegueira intelectual e, sobretudo, espiritual cozinhou e que, de tão monolítica, não admite contestação numa demonstração inequívoca de desonestidade intelectual e, quiçá, até de má-fé intencional.
Da sua "lista negra" fazem já parte todos aqueles, onde eventual e orgulhosamente me incluo, para os quais já sentenciaram condenação inapelável.
Talvez porque a sua (minúscula!) bíblia também não tenha o versículo primeiro do capítulo 8 da carta de Paulo aos Romanos.

Omnia legenda, bona retinenda.

© A.J. Varandas
2013.07.31


25 julho 2013

Coimbra, Rio Mondego, 25 de Julho de 1975




Obrigado Senhor por aquele dia 25 de Julho de 1975!
Obrigado pela Tua fidelidade!

"Quem crer e for batizado será salvo" (Marcos 16:16a)


AJV


14 julho 2013

Neste meu aniversário


Obrigado Senhor pelos últimos 54 anos.
 Obrigado pela escolha que fiz. Graças Pai!


08 julho 2013

PROTESTO



É verdade! Sou protestante. Cristão Evangélico, membro e obreiro de uma Igreja Evangélica Baptista (Cedofeita).
Não sou nem nunca fui membro de uma Assembleia de Deus (AD).
Mas estou aqui para protestar em nome das Assembleias de Deus. Não porque as AD mo tivessem pedido ou alguém das AD. Mas apenas porque considero um sinal vergonhoso e indiciante da decadente degradação de um Estado de Direito que se reclama de laico e defensor da liberdade religiosa, o atropelo ostensivo da Constituição da República por parte dos media e, nomeadamente, por parte dos meios de comunicação social do Estado e, como tal, pagos por todos nós incluindo os protestantes, evangélicos, ortodoxos, judeus, muçulmanos, hindus, budistas, etc.

Vem isto a propósito da pretérita AMPLA e POMPOSA divulgação e transmissão televisiva da entronização de D. Manuel Clemente como Cardeal Patriarca da Igreja Católica Apostólica Romana de Portugal, com a presença dos "altos dignatários da nação".
Não está em causa a figura concreta do visado, que até me é pessoalmente simpática, como também não se belisca o facto indesmentível de esta confissão ser largamente maioritária em Portugal mas, outrossim, a circunstância de o ser-se maioritário não ter que significar exclusividade nem unanimidade, e muito menos justificar um patente ostracismo e silenciamento das restantes confissões e suas realizações que, muito embora com dimensão quantitativa inferior no que ao número de membros e seguidores diz respeito merecem, mesmo assim, com a sua expressão e reconhecida influência positiva no tecido social, o respeito e tratamento que lhes é devido e a lei impõe.

As AD completaram recentemente 100 anos em Portugal, encheram um pavilhão com a usa celebração digna de nota e de respeito, e dos "media" públicos, nomeadamente dos canais de televisão da estação paga por todos nós (protestantes incluídos, repito!!!) nem uma palavra.

A mim. e para classificar esta atitude, também só me resta uma: VERGONHA!

© AJV
2013.07.08

PORTAS




04 julho 2013

IN POPULUS VERITAS


“Indubitavelmente o povo tem direito ao poder, mas o que o povo quer não é o poder, e sim, antes de tudo, uma ordem estável.” 
- Aleksandr Solzhenitsyn





O triste cenário a que se assiste neste momento em Portugal não augura nada de bom. 
Portugal não tem presidente da República, não tem governo (mesmo antes da presente situação, na minha opinião, já só o tinha formalmente) e também não tem Assembleia da República (há deputados que não sabem o que estão lá a fazer neste momento...). Depois da crise económico-financeira é a crise das instituições. É a crise da própria democracia à portuguesa. Uns desejam a continuidade do status quo, ainda que venham acenar aqui e ali com alterações meramente cosméticas, outros, por seu turno, desejam eleições antecipadas para supostamente "devolver a palavra ao povo".

Ora, alguém já se questionou sobre o que pensa efectivamente o povo?
Como parte integrante dessa realidade a que se convencionou chamar "povo", pela minha parte já deixei de acreditar nesta "democracia". E suspeito que grande parte dos meus concidadãos estarão a meu lado. Bastará analisar os continuamente crescentes valores da abstenção nos derradeiros actos eleitorais e a auto-descredibilização permanente a que a classe política se tem empenhadamente dedicado com esquemas de corrupção (vide BPN, swaps,etc.), falta de integridade e lisura de processos e culminando nos episódios rocambolescos dos últimos dias, para se antever uma participação marginal em eventuais eleições legislativas. Alguém acredita ainda que os actuais partidos integrantes do executivo ou aquele que foi destronado por estes nas últimas eleições depois de ter iniciado o "princípio do fim", façam alguma coisa de diferente do que tem vindo a fazer até aqui? E que esperar dos partidos mais à esquerda que continuam a servir exclusivamente de contra-poder sem se vislumbrar poderem assumir a governação? Será que ainda há alguma margem para acreditar na política à portuguesa?

Temo que a resposta venha a ser, não apenas peremptoriamente negativa como indiciadora de um caos social e da implosão deste país enquanto estado soberano.

Como sugeriu ontem a voz avisada de Bagão Felix, também receio que estejamos à beira de algo bem pior que a contingência já quase inevitável de um segundo resgate financeiro.

O que me vale é que, graças a Deus, sou um homem de fé.


Deus misereatur nostri

©AJV
2013.07.04


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