21 março 2011

UM EXCELENTE EXEMPLO


[O texto infra-transcrito encontra-se publicado no site LISBOA RELIGIOSA da Cãmara Municipal de Lisboa onde para além da presente descrição, é disponibilizada informação sobre CONTACTOS, ESPAÇO DE CULTO, EFEMÉRIDES E LIGAÇÕES]

Evangélicos

O principal objectivo e prioridade de uma igreja evangélica é a apresentação de Jesus Cristo como Salvador e Senhor, no poder do Espírito Santo e de acordo com os textos bíblicos. Se a vida terrena presente merece toda a atenção por parte dos cristãos, evangélicos, não é menos verdade que ela só pode ser verdadeiramente valorizada a partir da sua dimensão eterna. A componente física e material da vida humana é importante e não é menosprezada, mas só fica verdadeiramente enquadrada na consciência de que o homem é um ser espiritual. De acordo com as palavras de Jesus consideramos que: "Não se vive só de pão, mas também de toda a palavra que vem de Deus." (Evangelho de Mateus 4:4)
A relação do homem, consigo mesmo e com os outros, na família e na sociedade, é fundamental, mas só pode ser verdadeiramente alcançada a partir do relacionamento com o Pai celestial. Conforme Jesus respondeu: "Ama o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a alma e com todo o entendimento. Este é que é o primeiro e o mais importante dos mandamentos. O segundo é semelhante a este: Ama o teu próximo como a ti mesmo. O essencial de todo o ensino da lei e dos profetas está nestes dois mandamentos." (Evangelho de Mateus 22:37-40) Assim, as suas preocupações sociais na assistência aos mais desfavorecidos se traduzem em múltiplas instituições de apoio à infância, ao idoso, à família, aos doentes e aos toxicodependentes. As igrejas evangélicas, apesar de unidas pelos aspectos essenciais da fé, enquanto expressão da Bíblia, são simultaneamente bastante diversas, de acordo com as suas raízes históricas e as características sociológicas dos seus membros. Pelo facto de reconhecerem a Bíblia como única regra de fé e prática, a sua forma de culto inclui a leitura e exposição da Bíblia, a oração, o testemunho pessoal e o cântico congregacional coral e individual. Apenas reconhecem Jesus como único Mediador entre Deus e os homens, conforme a Sagrada Escritura declara.

A Aliança Evangélica Portuguesa

É uma associação que congrega e representa a quase totalidade das igrejas evangélicas em Portugal, coordenando e dinamizando projectos a nível nacional, promovidos pelas igrejas que apoia, em diversos aspectos da sua acção local. Opera num universo de aproximadamente 500 000 pessoas, e conta com cerca de 1500 locais de culto espalhados por todo o Continente e Ilhas. Possui 12 escolas de ensino teológico, e em Lisboa, tem 36 igrejas.
Está internacionalmente em íntima cooperação com as Alianças Evangélicas dos países da UE, integra a Aliança Evangélica Europeia e, a nível mundial, a Aliança Evangélica Mundial, com sede em Singapura. Organizada em 1921, sob a liderança do seu primeiro presidente, Eduardo Moreira, obteve estatuto legal só em 1935. Defendeu sempre a preservação da pureza da Fé e da Doutrina Evangélicas, assim como a liberdade religiosa em Portugal, contribuindo activamente para o seu actual enquadramento legal. Hoje é reconhecida pelo Estado como representante da Comunidade Evangélica Portuguesa, por despacho do Senhor Ministro da Justiça, de 22 de Fevereiro de 2006, em que a Aliança Evangélica Portuguesa passa a Pessoa Colectiva Radicada, imprime novos horizontes na concretização prática da Lei da Liberdade Religiosa.


in lisboareligiosa.cm-lisboa.pt (Cãmara Municipal de Lisboa)

13 março 2011

"Dia do Pai"



Prossigo para o alvo, pelo prémio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
(Filipenses 3:14)

(...) não te deixarei nem te desampararei.
(Josué 1:5)


11 março 2011

O "CAVALO ERRADO" ou A DITADURA DO ONLINE



Costumamos dizer que o Homem põe e Deus dispõe.
Se alguma virtude tem os ditados populares é a de surgirem de um saber de experiência feito. Dito de forma mais elaborada, é o conhecimento empírico que determina o fundamento dos provérbios.
Esta é uma verdade insofismável. Tanto quanto o Homem ter pretensão de “pôr” e, quer queira quer não queira, ter de se sujeitar à soberania divina.

No passado dia 4 de Fevereiro o meu computador pessoal deixou de funcionar. Quase "entrei em parafuso”. Foi um problema de software que me deixou preocupado quanto à recuperação de “Os meus documentos”. Fiquei mais descansado depois de o “clínico” fazer o diagnóstico e me garantir a recuperação dos ficheiros mais importantes. Fiquei dez dias em “cura de desintoxicação” que, maugrado a “trabalheira” (que ainda persiste…) de reconfigurar tudo novamente, teve aspectos altamente positivos.

Este episódio mostrou-me, sobretudo, quantas vezes apostamos no "cavalo errado". Colocamos a nossa confiança, depositamos a segurança das nossas expectativas em instrumentos que acabamos por endeusar e que, desta forma, se tornam os nossos estribos e, simultânea e consequentemente, os nossos ídolos.
Eis quando um crash surge e nos alerta para o perigo do nosso comportamento e para o quanto temos apetência e propensão para a idolatria. Hoje dificilmente criamos bezerros de ouro e nos prostramos a seus pés. Mas, tão facilmente nos entregamos à dependência de um computador, de um smartphone ou de outros meios, audiovisuais e não só.
Em nossa defesa alegamos que usamos esses meios para ler a Bíblia online, meditar online, conviver online, aprender online, etc. Rapidamente enredamo-nos nas redes sociais, passamos a respirar apenas online e a não ter tempo para mais nada e, pior, mais ninguém.
“Hoje é Domingo mas está tão mau tempo. Vou assistir ao culto online”.
De repente a nossa vida tornou-se uma teia de virtualidades. Ontem mesmo li que, actualmente, cerca de 30% dos divórcios são decorrentes do (ab)uso das redes sociais, nomeadamente do Facebook. Entre outras, esta rede revolucionou o nosso viver actual. Bastará pensar na iniciativa de mobilização da chamada “geração à rasca”. Já se diz, naturalmente com algum exagero, que quem não está no Facebook não existe. Eu também tenho página no Facebook (logo, existo...) e essa rede tem excelentes virtualidades como o agradável “reencontro” de amigos(as) com quem já não tinha qualquer contacto há décadas. Mas temos que ter consciência que esse é apenas mais um meio e não um fim em si mesmo. Temos que saber dizer “basta” no momento próprio. Não chega dizermos NÃO ao álcool, às drogas, às dependências habituais e reconhecidas. Precisamos apostar no "cavalo certo" e fazer renascer o gosto do convívio directo, do prazer da tertúlia, da conversa de café ou à mesa da refeição, da leitura de um bom livro, de um passeio a pé pela natureza, da iniciativa comunitária, do ouvir estórias ao aconchego da lareira ou ao colo da avó, do saber estar em sociedade.
Sob pena, de a breve trecho nos transformarmos em membros indefectíveis da nova classe dos idólatras cibernautas e não passarmos de estupidificados electrónicos ou não percebermos que a superioridade do ser humano reside no facto de enquanto ente com capacidade criadora, à imagem e semelhança do Supremo Criador, não se deixar dominar pela encantos enganosos da sua criação.
Como diz o meu filho, João Miguel, na sabedoria dos seus 17 anos, nada, mesmo nada, substitui o toque, o cheiro, o prazer da leitura e a singularidade do livro em papel.
Convém que, como cristãos, nos mantenhamos alerta e que a nossa dependência seja absoluta e exclusivamente depositada em Deus.
Não apostemos mais no "cavalo errado".

Deixemo-nos conduzir (e induzir) pela exortação de João, “O Discípulo Amado”, em 1 João 5:21: Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Ámen.

Abel Varandas

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Jehovah Jireh

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Deus Não Está Morto


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