01 julho 2015

O QUARTO REICH




O que se está a passar com a Grécia e o Eurogrupo só aparentemente é um braço-de-ferro financeiro. A questão de fundo é política e temos de um lado os fundadores da democracia e do outro um (euro)grupo que nada mais é que a face visível e institucionalizada do neo-império germânico.
O país da senhora Merkel  consegue através do domínio económico-financeiro o que não conseguiu através da expansão bélica de Hitler e do seu Terceiro Reich e, por outro lado, a nação helénica impõe-se pela exaltação da vocação democrática fincando o pé e demonstrando que o povo tem sempre a última palavra num sistema político criado pelos seus antepassados.
Na Grécia continua a existir democracia. E lá vale a pena exercer aquela que é, por excelência, a sua última expressão – o voto popular.
Mas acontecerá o mesmo em países como Portugal onde a subserviência ao Império e às suas exigências chegaria a ser risível se não tivesse contornos dramáticos e consequências dolorosas para o nosso povo.
Será que ainda fará sentido falar em democracia por cá? O voto popular terá algum sentido prático? Ou o sistema político em que vivemos não configurará apenas uma paródia de democracia sob uma verdadeira emanação protectoral de índole neo-feudal da “Grande Germânia”?
A menos que os portugueses cheguem a entender que só impondo uma “nova ordem” mudando o paradigma e saindo definitivamente do cómodo “centrismo” que tem caracterizado o resultado do seu voto em sucessivos actos eleitorais que nada mudam e perpetuam a mediocridade do nosso espectro político, continuaremos a viver uma paródia de democracia e nunca nos livraremos da nossa idiossincrasia consubstanciada nesta pequena e limitada estatura cívica que nos transforma num país “danoninho”.
Falta-nos sempre um pouco de qualquer coisa para chegar onde deveríamos estar.
Seria bom que nesta senda um dia nos víssemos gregos.

2015.07.01
JdP

Livres

Livres

Jehovah Jireh

Jehovah Jireh

Deus Não Está Morto


Inspiração Bíblica Diária