18 março 2009

Direito de resposta

Recebido do interpelado com os meus agradecimentos.
(Apesar de não existir qualquer erro de leitura. Eu sei o que JN elogiou e foi isso, exactamente, que me indignou.)


"Caro amigo,

suponho que mereça que me chame "tonto" e "parvo", pois eu fiz o mesmo ao protestantismo. Fico-lhe grato pelo seu email. Tudo o resto nele, para além dessa acusação inicial, assenta no entanto num erro de leitura da sua parte. Eu elogiei Bento XVI por ter aceite o evolucionismo sem ter deixado de ser criacionista.

Um abraço. JN"

Acerca de um rejúbilo

ou A fé na ciência

É perfeitamente natural que ter-se nascido num qualquer enquadramento filosófico-religioso possa condicionar mas não determine necessariamente – e ainda bem – o pensamento ou o caminho a percorrer como opção para a vida. A inversa também será verdadeira, ou seja, também não é fatal que se tenha que perfilhar um pensamento oposto àquele que foi o conteúdo da educação familiar. A menos que factores patológicos interfiram ou se enverede pela lógica da contraditação gratuita e infundada.

Vem isto a propósito da crónica “Muito bons somos nós” publicada na NOTÍCIAS SÁBADO – NS de 14 de Março do corrente sob o título O ateu cristão rejubila da autoria de Joel Neto(JN).

Partilho com o cronista um enquadramento religioso familiar semelhante e uma irracionalidade comum – o sportinguismo. Ficam-se, no entanto, por aí as convergências e similitudes.

Se, e nas palavras do próprio “a esquizofrenia” valeu-lhe “uma adolescência macaca” na sequência de uns treinos intensivos de ténis ideológico e com isso deambulou entre o “tonto” e o “parvo”, já se estranha que, hoje em dia, a alguma distância dos 16 anos persista em querer evidenciar, não já só um de per si e em alternância, mas os dois epítetos em simultâneo.

Se não me é difícil conceder que uma resposta de “Porque não” só deslustra a ignorância orgulhosa de quem ostensivamente a profere, já designar o criacionismo bíblico e quem o perfilha como “tontice” ou “conto de fadas” só demonstra que JN dificilmente se libertará dos traumas da adolescência apesar de estarem disponíveis, hoje em dia e na esteira da evolução da ciência, psicoterapias mais do que adequadas ao tratamento dos sintomas que apresenta.

Aliás, invejo (e já estou a pecar!) a fé de JN. Sou um homem de fé mas temo nunca conseguir atingir nem o grão de mostarda bíblico e muito menos a fé grandiosa, capaz de (quiçá, literalmente) mover montanhas, direi eu, de quem acredita indomitamente que a não existência seja capaz de originar a existência. Que a desordem absoluta dê lugar à ordem perfeita. Que a probabilidade de, ao atirar meia dúzia de latas de tinta para uma tela, poder aparecer como resultado uma qualquer “Gioconda” ou um Cargaleiro, seja praticamente absoluta. São favas contadas.

Admitir as teses politicamente correctas de JN é, para o próprio, “permeabilidade à razão”. Achar que os criacionistas são seres inferiores ou pelo menos mentalmente insanos, como sugere, é estar IN. Nem sei como classificará JN os inúmeros cientistas – alguns de reconhecida nomeada – que por serem criacionistas talvez nem mereçam ser aquilo que efectivamente são.

Já António Aleixo proclamava que “a razão mesmo vencida não deixa de ser razão” mas esse, também, não sendo um “intelectual” certamente que não conseguiria atingir a esteira do cronista JN. E, quem sabe, se até não seria também um pobre criacionista, coitado…

Estou mesmo tentado a suplicar a JN que me oriente na sua fé inabalável de modo a dar uma arrumadela lá em casa onde, em face da desordem crónica, um big bang vinha mesmo a calhar!

O mesmo se diga da darwinista “evolução das espécies”. Falando apenas da espécie humana será que é evolução o que se assiste ao longo dos séculos com esta espécie? Andam por aí tantos Cro-Magnons …

Fará sentido ter uma fé cega naquilo que se convencionou apelidar de ciência? A ciência nunca é absoluta. Até porque o absoluto não evolui. Só enquanto forma de fé é que a ciência se torna absolutamente respeitável.

O profeta após o qual herdou o nome, augurava: “…os vossos jovens terão visões” 1
Mas o mesmo Joel também afirmou: “…todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” 2

Ter fé num Deus pessoal Soberano, Criador e sustentador de todas as coisas é o caminho que prefiro seguir. Eu e mais alguns milhões de “tadinhos”. Pode chamar-me retrógrado, antiquado, até mental ou fisicamente insano. Mas se ser o que sou me torna, na sua perspectiva, insano, prefiro manter-me assim do que partir para a vácua obscuridade da sua pretensa e infeliz sanidade.

“Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem” ou o que dizem…

Desculpe-me a franqueza, caro JN, mas é no que dá ter tido uma educação…protestante.


Abel Varandas
18 de Março de 2009



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1 Joel 2:28
2 Joel 2:32




09 março 2009

Conferência




A Criação, a Bíblia e a Ciência
pelo
Prof. Dr. Jónatas Machado
(professor associado da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra)

Sábado, 28 de Março de 2008
15:30 horas

Primeira Igreja Evangélica Baptista de Vila Nova de Gaia
(Rua Soares dos Reis, 41)

04 março 2009

Cristo: Leão e Cordeiro

Deus Todo-Poderoso e compassivo, nós exultamos quando refletimos em teu poderoso e misericordioso Filho, nosso Senhor, Jesus Cristo. Regozijamo-nos na força do seu poder semelhante ao de um leão e na ternura de sua mansidão semelhante à de um cordeiro. Somos fortalecidos pelo incomparável conjunto de suas qualidades excelentes, o que nos dá a certeza de que não existe ninguém como ele, e que ele não é um simples homem como tantos outros. Concede-nos, em nossa atitude arrogante de indiferença, a bênção de tremermos diante do Leão de Judá e de nos humilharmos sob sua santidade arrebatadora. E concede-nos, em nossa fragilidade e medo, a bênção de adquirirmos a coragem do Cordeiro semelhante a um leão. Oh, como necessitamos de Cristo! Abre-nos os olhos para que possamos ver a plenitude de suas qualidades excelentes. Elimina as imagens falsas e distorcidas de teu Filho que enfraquecem nossos momentos de adoração e prejudicam nossa obediência.

(John Piper, Um Homem chamado Jesus Cristo, Editora Vida, p. 34)

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