22 abril 2009

FÉS E AFINIDADES


Na edição nº 256 da Revista SÁBADO do passado dia 26 de Março sob o título “Porque é que Deus nunca cura amputados?” é publicada uma entrevista (de Vera Moura) com Michael Shermer, director da revista Skeptic e que terá dedicado a sua vida a acabar com crenças, mitos e superstições e dirige uma organização de cépticos.

No mesmo dia na edição nº 838 da revista VISÃO é publicada uma outra entrevista com Michel Onfray, filósofo francês autor do Tratado de Ateologia, a propósito da sua passagem por Lisboa para apresentar a sua nova obra A Potência de Existir – Manifesto Hedonista, sob a epígrafe “Só num mundo sem Deus é que o Homem pode ser livre” e da autoria de Emília Caetano.

A 14 de Março havia sido publicada a crónica de opinião “O ateu cristão rejubila” de Joel Neto na NOTÍCIAS SÁBADO e que originou a minha reacção de indignação publicada neste espaço.

O que tem em comum estes três textos?

À primeira vista, para além de exercícios legítimos de cepticismo inconsequente, orientados por uma perspectiva hedonistico-agnóstico-ateísta nada parece unir estes tribunos. Mas se reparamos atentamente há uma linha comum nos três textos referidos.

Joel Neto reconheceu, sem dificuldade, a influência de uma infância negativamente marcante quanto às respostas torpes às suas perguntas legítimas de criança e adolescente curioso. Não superou o trauma e hoje apelida os “coitadinhos” dos criacionistas de mentecaptos.

Michel Onfray depois de afirmar “Ora, se Deus não existe, como acredito,(negrito nosso) não é preciso uma moral fundada em termos de eternidade(…)”, também vem a admitir “(…)É verdade que me batiam, que fui deixado pela minha mãe num orfanato aos 10 anos(…)Sei o que é a dor, o sofrimento, a infelicidade, a brutalidade. É a minha forma de dizer “nunca mais quero isso, acabou-se a dor” (sic)

Não há nada que não tenha explicação…

Por sua vez, M. Shermer depois de afirmar “Não há provas para quase todas as coisas em que a maioria das pessoas acredita.” (Pois não. E depois?) vem a admitir no final da entrevista: “Sou uma pessoa que acredita na ciência.”(negrito nosso). Relembro que este senhor dedicou a sua vida a acabar com crenças…

Afinal, tudo se resumirá mesmo a uma questão de fé!

A recente campanha ateísta “Provavelmente Deus não existe” parte de uma mera probabilidade.
Para o cristão “A fé é a firme certeza das coisas que se esperam; é a evidência daquilo que ainda não vemos” (Hebreus 11:1, O Livro).
O cristão não está limitado pelo conhecimento empírico ou pela susceptibilidade de prova.
O cristão SABE que Deus existe. Não porque esteja provavelmente certo, não porque o possa ou queira provar.
O cristão SABE quem Deus é.
Apenas e só PORQUE O CONHECE!

- A.V.

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