31 outubro 2011

493 anos depois...






As 95 Teses de Lutero, Disputatio pro declaratione virtutis indulgentiarum, 1522





OS PRÉMIOS DOS POLÍTICOS


Potest enim quicquam esse absurdius quam, quo viae minus restet, eo plus viatici quaerere?
–Cícero

(Pode haver coisa mais absurda do que, quanto menos caminho resta, buscar mais provisões de viagem?)


Nos últimos tempos, e em face da mega austeridade exigida à classe média portuguesa (com os funcionários públicos à cabeça, como se fossem uma espécie de etnia social a fustigar em particular com requintes de medida inspirada em teorias neo-nazis…), tem-se multiplicado (nomeadamente no ciber-espaço) exemplos de denúncia de pensões vitalícias ou subsídios complementares chorudos para (ex-)titulares de cargos públicos (que não funcionários públicos!!!) e que roçam o imoral, também pelos exorbitantes valores envolvidos.
Mas, a meu ver, a imoralidade e a indecência começam a montante do valor de tais “pensões” (deveriam talvez apelidar-se hotéis de luxo…) e, desde logo, no facto da sua atribuição.
Tais “prendas” são atribuídas normalmente (e a título vitalício) a ex-titulares de cargos políticos que por se terem “cansado” imenso durante uns 4 ou 8 anitos a degradar o erário público, nomeadamente a atribuir subsídios injustificáveis a si próprios, são então premiados com uma subvençãozita de uns valentes milhares de euros mensais. Exactamente aos mesmos que se configuram como os principais responsáveis pela situação a que o país chegou!
Ninguém de bom senso duvida que os principais (senão exclusivos) responsáveis da actual situação são os titulares de cargos políticos. Os “Albertos” João, as “Fátimas” Felgueiras, os “Majores”, os “Isaltinos” e outros quejandos são apenas os mais descuidados…
E suspeito que não viverei o suficiente para ver qualquer desses energúmenos por detrás das grades, único lugar onde, por direito próprio, lhes assistiria permanecer, quiçá, perpetuamente.

Então, chegados aqui resta-nos questionar: que raio de estado de direito é este? Que raio de justiça distributiva? Que raio de equidade? Todos estes princípios foram absolutamente desvalorizados e substituídos pelo velha máxima, agora invertida, de que, afinal, nesta república bananeira, O CRIME COMPENSA!

E depois, num aparente assomo de honestidade altruística, vêm uns senhores ministros dispensar uns “subsídios de deslocalização apesar da sua pouca expressão” sem, todavia, cuidarem de pugnar pela sua irreversível e total eliminação definitiva como única medida minimamente aceitável e (intelectualmente) honesta perante os injustos e injustificáveis sacrifícios que infringem aos seus concidadãos.



Abel Varandas
2011.10.31


24 outubro 2011

SÍNDROME DE DAN BROWN


Carta Aberta a José Rodrigues dos Santos (JRS)


Reconheço que, embora um pouco desconfiado, aplaudi o lançamento do seu livro “A Fórmula de Deus”. A pouco verosímil mas, mesmo assim, aliciante tese da prova científica da existência de Deus apresentava-se como um impulso motivador para ler com alguma atenção essa obra. Não cheguei a fazê-lo e, provavelmente, não o farei. Não porque a obra até não merecesse eventualmente uma leitura, mas simplesmente porque a credibilidade do seu autor foi absolutamente auto-delapidada ao lançar recentemente o escabroso “O Último Segredo” que constitui a prova irrefutável do seu acometimento súbito de uma “doença” que já gravitando há imenso tempo no nosso interno panorama musical (o pimba), parece ter-se disseminado também na área literária light-lusitana e que tem, em si JRS, o expoente máximo no que respeita ao subtema misticismo e religiosidade.

Você, JRS, deve ter apostado que se tornaria a versão portuguesa do Dan Brown e então, toca de enveredar pelo facilitismo, pela controvérsia estéril mas apelativa e, na medida em que se torna ofensiva para o mundo cristão, instalando a polémica e pondo em causa mesmo as provas históricas, e, neste caso, desnecessariamente irrefutáveis, da falácia que pretendeu construir. Como tentar apresentar a tese da prova científica de Deus já deixou de vender – até porque deve ter-se apercebido que Deus só se entende e só é atingível pela fé – tratou, assim, de engendrar mais uma acha do filão à moda Browniana, agora versão portuguesa, e toca de lançar o iníquo “O Último Segredo” pretendendo ter descoberto “a pólvora” e a alegada “farsa do cristianismo”.

Certamente não tardará muito até à fundação da novel igreja “joserodriguesantiana” arauta da nova era.

Agora, JRS, de parvo você não tem nada. Entre os prováveis mais de 1000.000 exemplares vendidos em duas semanitas (como já indica o pimbómetro) e o epíteto de autor mais lido em Portugal, você, caro JRS, perante as dificuldades anunciadas para os funcionários da RTP, já tratou de garantir o futuro.

E pouco se importará se na sua testa exibir uma marquita numérica de três dígitos semelhantes…

Volto a desconfiar. Desconfio, agora, que você se terá deslumbrado ao julgar que até Deus seria seu leitor (cfr. Revelação 8:1).

Desengane-se, JRS. Ele sabe exactamente a farsa que você é.

Subscrevo-me,

Abel José Varandas



Post Scriptum

Ainda estou a “digerir” a sua revelação bombástica de que Cristo não era cristão. Fantástico, JRS! Conclusão brilhante!

Escusado será explicar-lhe que foram os discípulos de Jesus chamados pela primeira vez cristãos na cidade síria de Antioquia (cfr. Actos 11:26) por volta do ano 44 DC.

Mas como fazê-lo perceber que Marx também não era Marxista? Ou Salazar, salazarista?

Contudo, você poderá muito bem vir a ser o primeiro “joserodriguesantianista”…

(Queira Deus que seja também o último!)


18 outubro 2011

OBRIGADO, SENHOR!


Não quero lamentar-me pelo que perdi ou pelo que não tenho.
Quero apenas agradecer-Te por tudo o que me deste, me dás e me darás.
Tu és o meu Pastor e NADA me faltará!


Obrigado, Senhor!

17 outubro 2011

President Obama Delivers Remarks at the Martin Luther King, Jr. Memorial Dedication



RESPONSABILIDADE DE TODOS



Apesar de os políticos fazerem tudo por aumentá-la...




16 outubro 2011

Com efeito, eu tenho a certeza de que não há nada que nos possa separar do amor de Deus: Nem a morte nem a vida; nem os anjos nem outras forças ou poderes espirituais; nem o presente nem o futuro;nem as forças do alto nem as do abismo. Não há nada nem ninguém que nos possa separar do amor que Deus nos deu a conhecer por nosso Senhor Jesus Cristo.

S. Paulo, Carta aos Romanos

10 outubro 2011

The Power of the Cross by the California Baptist University Choir and Orchestra - Live Concert at Campus Hill Church January 16, 2010




(PARABÉNS, MADRINHA)

08 outubro 2011

Era uma vez...




... um ser humano de eleição, um Homem com um carácter impoluto, uma integridade vertical exemplar, uma postura incomparável, um coração maior do que o mundo, um padrinho sem igual. Talvez já quase mais ninguém se lembre dele. Eu lembrar-me-ei a cada dia e enquanto viver desse Homem que marcou a minha vida para sempre. Enquanto viver, nesta amarga saudade que a cada dia se renova, o seu nome será sempre lembrado e honrado:

JOSÉ DE OLIVEIRA CORREIA
(24.06.1900 - 08.10.1974)

03 outubro 2011

A vida (não) é um conjunto de riscos...



Quando hoje de manhã me dirigia para o meu automóvel, estava longe de imaginar o que ia encontrar. A marca indelével do vandalismo. Ontem à noite dirigi-me ao parque de estacionamento de um centro comercial para aceder ao supermercado que ali existe. Estacionei em local apropriado. Quando de saída do parque, não me apercebi talvez por já ser noite e também por estar com alguma pressa.
Um energúmeno, alguém desesperado ou simples e certamente alguém mal formado havia deixado marcas bem visíveis na pintura do automóvel, vincando sulcos bem fundos.
A primeira reacção: porquê? porquê a mim? Não tinha decorrido qualquer razão para que tal pudesse vir a acontecer. Nenhuma provocação ou ocorrência que pudesse potenciar algo semelhante.
No entanto, ali está a evidência da "raiva" de alguém sem se saber muito bem contra quem ou o quê.
É então que me questiono: mas desde quando o mal, as acções malevolamente gratuitas tem que ter uma razão lógica?

É, porém, em circunstâncias como esta que me é mais difícil entender a ordem: "Em tudo dai graças".
Por outro lado, e pensando bem, só tenho razões para agradecer. Poderia ter sido bem pior. E se o dito energúmeno se tivesse lembrado de levar "emprestada" a viatura?

A vida do cristão não é um "mar de rosas". Nunca foi, nunca será. Nem alguma vez Jesus nos prometeu vida fácil ou isenção da qualidade de vítimas de crime.

Mas há algo que só o cristão pode fazer. Orar por aquele "desconhecido" que num acto inútil resolveu dar largas ao ódio no seu coração. Não é uma pessoa feliz. Não tem a alegria bem maior do que a de ter um carro. Com riscos ou sem riscos. A alegria de contar com Jesus como seu Amigo. A certeza de saber que tudo, mesmo tudo, na vida do cristão está em Suas Mãos. E que aquele carro, com riscos ou sem riscos, é apenas uma enorme benção de Deus.

E para além de tudo isso, há algo que criminoso nenhum pode retirar ao cristão: esta Paz que me inunda, apesar das circunstâncias, e que só Ele dá e que, como tal, excede todo o entendimento (cfr. Filipenses 4:7).

Obrigado, Senhor!

Abel Varandas
2011.10.03

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