03 outubro 2011

A vida (não) é um conjunto de riscos...



Quando hoje de manhã me dirigia para o meu automóvel, estava longe de imaginar o que ia encontrar. A marca indelével do vandalismo. Ontem à noite dirigi-me ao parque de estacionamento de um centro comercial para aceder ao supermercado que ali existe. Estacionei em local apropriado. Quando de saída do parque, não me apercebi talvez por já ser noite e também por estar com alguma pressa.
Um energúmeno, alguém desesperado ou simples e certamente alguém mal formado havia deixado marcas bem visíveis na pintura do automóvel, vincando sulcos bem fundos.
A primeira reacção: porquê? porquê a mim? Não tinha decorrido qualquer razão para que tal pudesse vir a acontecer. Nenhuma provocação ou ocorrência que pudesse potenciar algo semelhante.
No entanto, ali está a evidência da "raiva" de alguém sem se saber muito bem contra quem ou o quê.
É então que me questiono: mas desde quando o mal, as acções malevolamente gratuitas tem que ter uma razão lógica?

É, porém, em circunstâncias como esta que me é mais difícil entender a ordem: "Em tudo dai graças".
Por outro lado, e pensando bem, só tenho razões para agradecer. Poderia ter sido bem pior. E se o dito energúmeno se tivesse lembrado de levar "emprestada" a viatura?

A vida do cristão não é um "mar de rosas". Nunca foi, nunca será. Nem alguma vez Jesus nos prometeu vida fácil ou isenção da qualidade de vítimas de crime.

Mas há algo que só o cristão pode fazer. Orar por aquele "desconhecido" que num acto inútil resolveu dar largas ao ódio no seu coração. Não é uma pessoa feliz. Não tem a alegria bem maior do que a de ter um carro. Com riscos ou sem riscos. A alegria de contar com Jesus como seu Amigo. A certeza de saber que tudo, mesmo tudo, na vida do cristão está em Suas Mãos. E que aquele carro, com riscos ou sem riscos, é apenas uma enorme benção de Deus.

E para além de tudo isso, há algo que criminoso nenhum pode retirar ao cristão: esta Paz que me inunda, apesar das circunstâncias, e que só Ele dá e que, como tal, excede todo o entendimento (cfr. Filipenses 4:7).

Obrigado, Senhor!

Abel Varandas
2011.10.03

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