O LIVRO DE ELI
(by The Hughes Brothers)
Apesar de uma roupagem já nossa conhecida, e até "estafada", na esteira da saga "MAD MAX", surge uma proposta que encerra uma outra dimensão que nos surpreende.
Se o ponto de partida é imensamente discutível e envolve uma visão pós-apocalíptica catrastofista e pouco (ou nada) biblicamente escatológica (diga-se que seguramente também não seria essa a sua intenção!) e com alguma violência gratuita à mistura, o que também não é nada de novo no género, a mensagem subjacente é a de um Deus Todo-Poderoso que não permite, sob nenhum pretexto, que a Sua Palavra desapareça da face da Terra. O que só vem corroborar aquilo que é um facto histórico e absolutamente comprovável.
É, aí, que surge um filme profundamente inspirado na declaração que encontramos no Evangelho segundo S. MARCOS capítulo 13 e versículo 31 em que as cenas finais só nos podem levar, inevitavelmente, a prestar adoração a um Deus que de uma forma MAJESTOSA preserva a Sua Palavra como demonstração cabal da Sua imensa Graça.
Simplesmente magnífico o epílogo em que Eli declara, depois de "entregar" a Bíblia, como Paulo:
"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé" .
De realçar para além das excelentes perfomances de Gary Oldman (Carnegie), Mila Kunis (Solara), da presença do consagrado compositor Tom Waits (Engineer) e alguns outros, a soberba interpretação, na linha afinal do que já nos habituou, do talentosíssimo Denzel Washington (Eli) que também co-produz a obra.
Não percam! Especialmente aqueles jovens que , como o meu filho, não tem qualquer apetência por ir à Igreja mas para quem Deus na Sua infinita misericórdia, prepara outras formas, tão do seu agrado, para os alcançar!
Soli Deo Gloria