“Enquanto Ele escorrega lentamente nos pregos cravados nos pulsos, uma dor alucinante dispara ao longo dos dedos, subindo pelos braços, para explodir no cérebro; os pregos nos pulsos colocam pressão nos nervos médios. Quando tenta elevar o corpo para evitar o tormento de esticar a carne, coloca todo o peso nos pregos que atravessam os Seus pés. Mais uma vez, a agonia dos pregos rasgando os nervos entre os ossos dos pés. Enquanto os braços se cansam, cãibras atravessam os músculos, deixando-os numa profunda, inexorável, latejante dor. Com estas cãibras vem a incapacidade de se erguer para poder respirar. O ar consegue chegar aos pulmões, mas não é expelido. Ele luta por se erguer para conseguir respirar um pouco… horas desta interminável dor, ciclos de terríveis e dilacerantes cãibras, asfixia intermitente e parcial, dor abrasadora cada vez que o tecido é afastado das Suas costas laceradas, sempre que Ele se movimenta para cima e para baixo contra a madeira áspera. É então que outra agonia começa: uma profunda, esmagadora dor no peito quando o pericárdio lentamente se enche de soro e começa a comprimir o coração. Agora está quase a terminar, a perda de fluidos dos tecidos atinge um nível crítico. O coração comprimido luta por fazer chegar aos tecidos o pesado, espesso e preguiçoso sangue. Os pulmões torturados estão a fazer um esforço hercúleo para respirar pequenos goles de ar. Ele consegue sentir o calafrio da morte deslizando pelos seus tecidos…finalmente pode deixar o Seu corpo morrer”
(Descrição de um médico citada por C. Truman Davis na sua obra The Expositor’s Bible Commentary)
- in A PALAVRA PARA HOJE nº 15 (www.ucbportugal.pt)
02 ABR SEXTA- FEIRA SANTA
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02 ABR SEXTA- FEIRA SANTA