14 março 2010

Descoberta arqueológica dá razão às Escrituras

Simon James Wadsworth


A arqueóloga Israelita, Eilat Mazar, comunicou uma descoberta emocionante, uma prova de que a recente descoberta de fortificações em Jerusalém datam de há 3.000 anos. Com base na idade dos cacos de cerâmica que ela encontrou no local, Mazar acredita que as fortificações foram construídas por Salomão, como descreve o Velho Testamento.Claro que se trata de uma notícia interessante para os Judeus e Cristãos, mas há muito mais envolvido do que se poderia esperar. Como informou a Associated Press (AP), "se a idade do muro está correcta, a descoberta seria uma indicação de que Jerusalém era a casa de um governo central forte, que tinha os recursos materiais e humanos necessários para construir fortificações maciças no século 10 A.C.
"Isso é uma contradição directa das opiniões de alguns estudiosos que acreditam, como a AP relata, "que a monarquia de David [e de Salomão] era em grande parte mítica e que não havia nenhum governo forte naquela época.
"Não admira que Mazar chame ao muro "a construção mais importante que temos dos dias do Primeiro Templo em Israel." E se ela está certa, temos um outro elo na longa cadeia de evidências que demonstra a veracidade histórica da Bíblia.
Como eu disse anteriormente descobertas como estas são dignas de entusiasmo, apesar de necessitarmos de ter cuidado para não exagerarmos. Toda a descoberta arqueológica, histórica, científica que fazemos e que dá razão às Escrituras é uma boa notícia. Lembram-nos que a Bíblia é um registo de pessoas, lugares e eventos reais que, como Dorothy L. Sayers diz, Jesus Cristo “nasceu na história", não na mitologia.
Numa altura em que a veracidade da Bíblia está sob o ataque de todos os lados, estes lembretes são sempre refrigerantes e encorajadores.
No entanto, ao mesmo tempo, a principal fonte das nossas crenças deve continuar a ser a própria Bíblia. Eu fiz deste ponto questão de honra há vários anos atrás, quando os arqueólogos descobriram um ossuário, isto é, uma caixa de ossos rotulado "Tiago ... irmão de Jesus." Até hoje há controvérsia sobre a autenticidade do ossuário.
Mas mesmo que a descoberta de um ossuário ou uma muralha da cidade corrobore o que diz a Bíblia, isso não torna os factos bíblicos mais factuais - simplesmente os confirmam. E como o historiador Paul Johnson (foto ao lado) diz, as evidências que confirmam a exactidão das Escrituras está a escalar - tanto que os cépticos, não os cristãos, devem temer o curso das descobertas científicas.
Mas lembre-se sempre que a Bíblia é a sua própria testemunha credível, independentemente de fontes secundárias a confirmarem ou aparentemente a contradizerem.
Se nos deixarmos absorver demasiadamente por cada descoberta que parece apoiar a Bíblia, corremos o risco de edificar a nossa fé sobre uma fundação nada sólida. E corremos o risco de ficarmos decepcionados e desiludidos se um determinado artefacto for de alguma forma desacreditado.
É melhor edificar a nossa fé sobre a rocha sólida da Palavra de Deus - mesmo que as evidências continuem a escalar, desta vez de um monte de escombros antigos que apontam para a veracidade da Palavra de Deus.
Há vários anos atrás, Paul Johnson fez um discurso notável no Seminário de Dallas denominado "Um Historiador olha para Jesus." É uma das melhores composições sobre a veracidade e exactidão das Escrituras que eu encontrei.
Chuck Colson

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