Hacksaw Ridge é um filme sobre convicções.
Um filme MUITO BOM sobre convicções. E sobre fé. A fé que move montanhas e que também salva a vida ao próximo.
A fé sem transigências de um Cristão. Não importa a denominação, a igreja, as particularidades de um linha teológica ou de um credo. Apenas a convicção inabalável de um Cristão. Para quem aquele que é o Autor da sua fé é mais importante que as "mesquinhices" sectárias dos confrontos de ideias.
Um filme a não perder, em circunstância alguma, sobretudo para quem a sua fé é o leit-motiv de uma conduta, quiçá, estranha aos padrões da cidade mas que marca pela diferença, que não se verga ao politicamente correcto nem à aparente inflexibilidade institucional da autoridade incontestável (?).
Que ilustra de uma forma indelével o que o apóstolo Paulo quis significar:
"Irmãos, peço-vos pelo amor de Deus que se ofereçam a
ele como ofertas vivas, santas e agradáveis. É este o verdadeiro culto que lhe
devem prestar. Não vivam de acordo com as normas deste mundo, mas
transformem-se, adquirindo uma nova mentalidade. Assim compreenderão qual é a
vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe é agradável e o que é
perfeito." (Carta aos Romanos 12:1,2)
Desmond Doss não se vergou perante nada nem ninguém e provou, sem ser essa a sua mínima intenção, que se pode ser diferente sem que isso signifique dependência, subalternidade nem inferioridade. Pelo contrário, a grandeza está em ser-se diferente sem transigir firmado na força de uma convicção.
Desmond Doss era um Cristão na verdadeira acepção da palavra. Foi sal e foi luz. Honrou até à exaustão o Nome daquele em quem cria.
(O Herói de...) Hacksaw Ridge é também um enorme filme sobre o amor. Uma história de amor belíssima e que sobrevive a todas as provas. Como só o verdadeiro amor é capaz.
Mel Gibson, já nos tinha presenteado com um dos filmes mais marcantes sobre a Paixão de Cristo. Ainda hoje, as imagens gráficas daquele filme me povoam a memória. Mel Gibson é um grande cineasta, actor e realizador. E um grande Cristão.
Obrigado, meu Irmão!
José de Paiva
2016.11.20