15 novembro 2011

TRIBUTOS


Ontem, falando ao telefone com a minha amiga (e colega) Ana, no seu aniversário, dizia-lhe como não queria falar sobre as “desgraças” que sobre nós – funcionários públicos – recaem mas, sobretudo, celebrar a vida e as coisas lindas que a vida nos proporciona.

Uma dessas coisas, e, certamente, das mais belas que podemos experimentar é o valor dos sentimentos e, entre os mais nobres, o da amizade.
Coisa imutável, sentimento perpétuo que se renova de dia em dia mesmo quando se passam anos a fio e acabamos por perder “o rasto” a algum amigo de quem guardamos uma memória bem viva, forte e agradável, e o "reencontramos" transcorridos quase trinta anos, como tinha acabado de acontecer cerca de uma hora antes, também ao telefone, com o meu amigo Jorge.

E faz-nos pensar. E não apenas pensar mas, como disse à Ana, faz-nos também apreciar com mais sabor a frase do Professor Hermano Saraiva: "Aconteça o que acontecer com Portugal, continuará a haver noites de luar, Serra de Sintra e o Rio Tejo a correr para o mar".

E, tal como lhe disse também, concluímos que as melhores coisas desta vida são mesmo as que não são tributáveis.

“A César o que é de César, a Deus o que é de Deus”.
Lembramo-nos das palavras do “Good Book” e saboreamos a certeza de que a amizade, entre outras coisas lindas da vida, não é, nem nunca será, de César.

Graças a Deus!

Abel Varandas
2011.11.15

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