30 novembro 2011
29 novembro 2011
25 novembro 2011
Conversa entre duas crianças
No ventre de uma mulher grávida estavam dois gémeos. Um deles pergunta ao outro:
- Acreditas na vida após o nascimento?
- Claro. Algo tem que haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui, principalmente, porque precisamos preparar-nos para o que seremos mais tarde.
- Nem pensar, não há vida após o nascimento. Como poderia ser essa vida?
- Eu não sei exactamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com os nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical alimenta-nos. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída. O cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente existe algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exactamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamã e ela cuidará de nós.
- Mamã? Você acredita na mamã? E onde supostamente é que está ela?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isto não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamã, por isso é óbvio que não existe nenhuma.
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente, como ela afaga nosso mundo. Sabes, eu penso que só então a vida real nos espera e agora estamos apenas preparando-nos para ela...
24 novembro 2011
EFEITO POSITIVO ou UMA REFLEXÃO SOBRE AS VIRTUDES DO DIREITO À GREVE
15 novembro 2011
TRIBUTOS
Ontem, falando ao telefone com a minha amiga (e colega) Ana, no seu aniversário, dizia-lhe como não queria falar sobre as “desgraças” que sobre nós – funcionários públicos – recaem mas, sobretudo, celebrar a vida e as coisas lindas que a vida nos proporciona.
Coisa imutável, sentimento perpétuo que se renova de dia em dia mesmo quando se passam anos a fio e acabamos por perder “o rasto” a algum amigo de quem guardamos uma memória bem viva, forte e agradável, e o "reencontramos" transcorridos quase trinta anos, como tinha acabado de acontecer cerca de uma hora antes, também ao telefone, com o meu amigo Jorge.
E faz-nos pensar. E não apenas pensar mas, como disse à Ana, faz-nos também apreciar com mais sabor a frase do Professor Hermano Saraiva: "Aconteça o que acontecer com Portugal, continuará a haver noites de luar, Serra de Sintra e o Rio Tejo a correr para o mar".
E, tal como lhe disse também, concluímos que as melhores coisas desta vida são mesmo as que não são tributáveis.
“A César o que é de César, a Deus o que é de Deus”.
Lembramo-nos das palavras do “Good Book” e saboreamos a certeza de que a amizade, entre outras coisas lindas da vida, não é, nem nunca será, de César.
Graças a Deus!
14 novembro 2011
11 novembro 2011
09 novembro 2011
07 novembro 2011
Estamos lixados, sim! Mas não somos lixo!
04 novembro 2011
DEMO quê?
Que esperar de um mundo onde o mero prenúncio do exercício de um acto referendário classificado como icónico desse regime político chamado DEMOCRACIA a (quase) acontecer na terra natal desse mesmo regime, cause o pânico generalizado numa Europa onde afinal o regime vigente é a “FINANÇOCRACIA”?