13 maio 2017

Francisco, a cabana e a queda








I

Chegou àquele café bem conhecido e sempre cheio e parou à entrada. O seu aspecto, sereno e decidido, chamou a atenção de todos. Apesar do foco comum ser outro, os presentes, quase todos, olharam na sua direcção. Já quando se voltavam novamente para a transmissão televisiva, com uma voz forte e bem expressiva, exclamou: “PAZ SEJA CONVOSCO!”
Uma voz lá do fundo respondeu: “Cala-te oh turista! Quem és tu, afinal?  Deixa-nos ver o Papa Francisco! Grande homem de Nossa Senhora!”
O “intruso” respondeu num tom firme: “ O meu nome é YESHUA”
- “Cala-te e junta-te a nós. Reverencia o Papa!” – exortaram vários dos presentes.

Francisco está em Portugal. Se YESHUA viesse nesta altura ao nosso país, seria ignorado. Se viesse noutra altura, igualmente o seria. Porque não chegaria de helicóptero, não viria com pompa nem com circunstância. Tal como veio há dois milénios atrás, viria com a máxima humildade. Mas, a verdade é que virá outra vez para reinar. Não para canonizar ninguém nem para honrar a sua mãe terrena. Dessa vez todo o joelho se dobrará perante Ele e todos o proclamarão como Senhor (Filipenses 2:10,11).

Ainda criança tive uma “aparição”. O incrível HULK apareceu à minha frente e falou comigo. E disse-me que eu seria um grande fã da MARVEL toda a minha vida. E não é que tinha toda a razão? Continuo fã da MARVEL e o meu filho herdou esta  paixão.
Só não entendo como é que Stanley Martin Lieber, mais conhecido como Stan Lee, o mesmo é dizer, o “Papa” da Marvel, ainda não me “canonizou”…



«Façam tudo o que ele vos disser.» - Maria, mãe de Jesus (Evangelho de João 2:5)

"Pois a Escritura diz: Sejam santos, porque eu sou santo” (I Pedro 1:16)





II

O número de sessões foram-se reduzindo. O número de salas em exibição também.
A CABANA (The Shack), filme baseado no best seller do canadiano William Paul Young (http://wmpaulyoung.com/the-shack/) não tem vilões, não tem actores consagrados e, ainda por cima é sobre Deus…
Fiel à obra do seu autor, o filme é uma visão pessoal sobre um encontro com Deus. Numa linguagem poética, quiçá onírica, o filme leva-nos até uma visão de Deus e da sua essência que nos faz reequacionar - falo, obviamente, dos que crêem - as nossas imagens mentais e os estereótipos que vamos construindo acerca da imagem de Deus. Uma imagem tantas vezes incutida, adquirida e não resultado de uma descoberta interior. Fui vê-lo duas vezes na mesma semana, da primeira vez acompanhado por um amigo católico, da segunda por uma amiga metodista, e todos nos sentimos tocados por esta odisseia interior e espiritualmente rica e bela.
Uma mensagem simples sobre a natureza amorosa do "Papá" e uma viagem ao Seu coração.

"
Viver sem ser amado é como cortar as asas de um pássaro e tirar sua capacidade de voar...." - Elousia

"DEUS É AMOR" (1 João 4:8)





III

Na passada quarta-feira sofri uma queda nas instalações do serviço onde trabalho.
Uma queda que só não teve consequências bem graves porque, estou absolutamente certo, Deus me amparou e me fez perceber que ainda não é a hora. Que ainda tem planos para a minha vida. Que eu possa estar à altura do Seu plano!
Obrigado, Senhor!


José de Paiva
2017.05.13



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