Foi a 18 de Janeiro de 2003, em Santa Maria da Feira, que uma queda, aparentemente pouco grave, se veio a revelar absolutamente marcante na minha vida. A perda do cotovelo do braço direito desfez um dos meus hobbies - o ténis - e trouxe-me limitações permanentes na mobilidade, destreza e força daquele braço.
Mas, simultâneamente, esse epísódio também serviu o propósito pelo qual Deus permitiu que acontecesse. Fez-me sentir a necessidade de me reaproximar do meu Criador, Salvador e Senhor.
O caminho que vinha a percorrer até aí nada mais era que um afastamento paulatino dos Seus caminhos, qual filho pródigo, e o vazio de um quotidiano cada vez mais sem sentido.
Aqueles que entregaram a sua vida e o seu caminho nas mãos de Deus, como foi o meu caso, por vezes precisam ser corrigidos quando se afastam do trilho certo. Quanto mais casmurro maior a necessidade de correcção. E a sua intensidade.
Foi o que Deus fez comigo e por isso Lhe estou imensamente grato.
porque o Senhor corrige as faltas daqueles que ama,
como um pai a um filho querido.
(Provérbios 3:12)