Esta realidade está aí. Sendo Portugal actualmente um mero protectorado
feudal desta neo-senhora feudal chamada União Europeia aka Angela Merkel,
considerar que o regime luso é uma democracia só pode configurar uma caricatura
da realidade.
A democracia que quer no seu sentido etimológico quer na
essência designa um regime em que o poder está nas mãos do povo, tem no voto
popular a sua maior expressão.
Dito de outra forma, quando existe democracia o voto é base da sua essência.
Dito de outra forma, quando existe democracia o voto é base da sua essência.
Mas, quando, o que existe é um simulacro desse regime, onde
seja quem for que detenha o poder apenas se limita a gerir os ditames impostos
por outrem quer venham eles dos senhores feudais quer venham dos neo-ditadores
económicos, vulgo “mercados” e seus arautos predadores que dão pelo nome de agências
de rating.
Neste cenário em que as ideias, os ideais e as concepções
políticas perdem terreno e até
significado, ainda fará algum sentido falar em direito de voto e seu exercício
como expressão de democracia?
Não brinquem comigo.
Não me apanham mais nesta “palhaçada” de pseudo-democracia!
Não me apanham mais nesta “palhaçada” de pseudo-democracia!
Não participar neste circo sem sentido é uma atitude de
combate.
Abaixo esta “democracia”!
Não contem comigo para escolher a cor dos coveiros.
Encerrem o cemitério, recriem o sonho e depois chamem-me.
Não contem comigo para escolher a cor dos coveiros.
Encerrem o cemitério, recriem o sonho e depois chamem-me.
Provavelmente estarei disposto até a contribuir para além do
voto.
Neste velório é que não!
Neste velório é que não!
JdP
2015.09.29