Para todos aqueles que estão doentes no mundo,
Até que todas as suas doenças tenham sido curadas,
Possa eu mesmo tornar-me
O médico, o enfermeiro e o próprio medicamento.
Fazendo cair um dilúvio de alimento e bebida,
Possa eu dissipar os males da sede e da fome.
E, nas épocas marcadas por escassez e carência,
Possa eu próprio aparecer como bebida e sustento.
O meu corpo, pois, e também todos os meus bens,
E todos os méritos obtidos e por obter,
Eu os dou todos sem calcular o custo
Para efectuar o benefício dos seres.
Shantideva, Sec. VIII