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O QUARTO REICH
O que se está a passar com a Grécia e o Eurogrupo só aparentemente
é um braço-de-ferro financeiro. A questão de fundo é política e temos de um
lado os fundadores da democracia e do outro um (euro)grupo que nada mais é que
a face visível e institucionalizada do neo-império germânico.
O país da senhora Merkel consegue através do domínio económico-financeiro o que não conseguiu através da expansão bélica de Hitler e do seu Terceiro Reich e, por outro lado, a nação helénica impõe-se pela exaltação da vocação democrática fincando o pé e demonstrando que o povo tem sempre a última palavra num sistema político criado pelos seus antepassados.
Na Grécia continua a existir democracia. E lá vale a pena exercer aquela que é, por excelência, a sua última expressão – o voto popular.
Mas acontecerá o mesmo em países como Portugal onde a subserviência ao Império e às suas exigências chegaria a ser risível se não tivesse contornos dramáticos e consequências dolorosas para o nosso povo.
Será que ainda fará sentido falar em democracia por cá? O voto popular terá algum sentido prático? Ou o sistema político em que vivemos não configurará apenas uma paródia de democracia sob uma verdadeira emanação protectoral de índole neo-feudal da “Grande Germânia”?
A menos que os portugueses cheguem a entender que só impondo uma “nova ordem” mudando o paradigma e saindo definitivamente do cómodo “centrismo” que tem caracterizado o resultado do seu voto em sucessivos actos eleitorais que nada mudam e perpetuam a mediocridade do nosso espectro político, continuaremos a viver uma paródia de democracia e nunca nos livraremos da nossa idiossincrasia consubstanciada nesta pequena e limitada estatura cívica que nos transforma num país “danoninho”.
Falta-nos sempre um pouco de qualquer coisa para chegar onde deveríamos estar.
Seria bom que nesta senda um dia nos víssemos gregos.
O país da senhora Merkel consegue através do domínio económico-financeiro o que não conseguiu através da expansão bélica de Hitler e do seu Terceiro Reich e, por outro lado, a nação helénica impõe-se pela exaltação da vocação democrática fincando o pé e demonstrando que o povo tem sempre a última palavra num sistema político criado pelos seus antepassados.
Na Grécia continua a existir democracia. E lá vale a pena exercer aquela que é, por excelência, a sua última expressão – o voto popular.
Mas acontecerá o mesmo em países como Portugal onde a subserviência ao Império e às suas exigências chegaria a ser risível se não tivesse contornos dramáticos e consequências dolorosas para o nosso povo.
Será que ainda fará sentido falar em democracia por cá? O voto popular terá algum sentido prático? Ou o sistema político em que vivemos não configurará apenas uma paródia de democracia sob uma verdadeira emanação protectoral de índole neo-feudal da “Grande Germânia”?
A menos que os portugueses cheguem a entender que só impondo uma “nova ordem” mudando o paradigma e saindo definitivamente do cómodo “centrismo” que tem caracterizado o resultado do seu voto em sucessivos actos eleitorais que nada mudam e perpetuam a mediocridade do nosso espectro político, continuaremos a viver uma paródia de democracia e nunca nos livraremos da nossa idiossincrasia consubstanciada nesta pequena e limitada estatura cívica que nos transforma num país “danoninho”.
Falta-nos sempre um pouco de qualquer coisa para chegar onde deveríamos estar.
Seria bom que nesta senda um dia nos víssemos gregos.
2015.07.01
JdP
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