13 abril 2015

Esta é a vitória que vence o mundo


...ontem mesmo, muitos dos que se aperceberam que não consegui conter as lágrimas durante o sermão da manhã na Igreja Evangélica Metodista do Mirante, não terão entendido o porquê...

Tão simplesmente porque para mim o Cristianismo é bem mais do que uma filosofia de vida!


É incrível como o Espírito Santo de Deus nos move, nos comove e nos convence!

"...
todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé."
- 1 João 5:4




09 abril 2015

Dietrich Bonhoeffer (4 de Fevereiro de 1906 – 9 de Abril de 1945)




Quem Sou Eu?
 "Wer Bin Ich?"


.
Quem sou eu? Freqüentemente me dizem
Que saí da confinação da minha cela
De modo calmo, alegre, firme,
Como um cavalheiro da sua mansão.

.
Quem sou eu? Freqüentemente me dizem
Que falava com meus guardas
De modo livre, amistoso e claro
Como se fossem meus, para comandar.
Quem sou eu? Dizem-me também
Que suportei os dias de infortúnio
De modo calmo, sorridente e alegre
Como quem está acostumado a vencer.
.
Sou, então, realmente tudo aquilo que os outros me dizem?
Ou sou apenas aquilo que sei acerca de mim mesmo?
Inquieto e saudoso e doente, como ave na gaiola,
Lutando pelo fôlego, como se houvesse mãos apertando minha garganta,
Ansiando por cores, por flores, pelas vozes das aves,
Sedento por palavras de bondade, de boa vizinhança
Conturbado na expectativa de grandes eventos,
Tremendo, impotente, por amigos a uma distância infinita,
Cansado e vazio ao orar, ao pensar, ao agir,
Desmaiando, e pronto para dizer adeus a tudo isto?
.
Quem sou eu? Este, ou o outro?
Sou uma pessoa hoje, e outra amanhã?
Sou as duas ao mesmo tempo? Um hipócrita diante dos outros,
E diante de mim, um fraco, desprezivelmente angustiado?
Ou há alguma coisa ainda em mim como exército derrotado,
Fugindo em debanda da vitória já alcançada?
.
Quem sou eu? Estas minhas perguntas zombam de mim na solidão.
Seja quem for eu, Tu sabes, ó Deus, que sou Teu!

….



Wer Bin Ich?
.
Wer bin ich? Sie sagen mir oft,
ich träte aus meiner Zelle
gelassen und heiter und feste
wie ein Gutsherr aus seinem Schloss.
.
Wer bin ich? Sie sagen mir oft,
ich spräche mit meinen Bewachern
frei und freundlich und klar,
als hätte ich zu gebieten..
.
Wer bin ich? Sie sagen mir auch,
ich trüge die Tage des Unglücks
gleichmütig, lächelnd und stolz,
wie einer , der Siegen gewohnt ist.
.
Bin ich das wirklich, was andere von mir sagen?
Oder bin ich nur das, was ich selbst von mir weiß?
Unruhig, sehnsüchtig, krank, wie ein Vogel im Käfig,
ringend nach Lebensatem, als würgte mir einer die Kehle,
hungernd nach Farben, nach Blumen, nach Vogelstimmen,
dürstend nach guten Worten, nach menschlicher Nähe,
zitternd vor Zorn über Willkür und kleinlichste Kränkung,
umgetrieben vom Warten auf große Dinge.
Ohnmächtig bangend um Freunde in endloser Ferne,
müde und leer zum Beten, zum Denken, zum Schaffen,
matt und bereit, von allem Abschied zu nehmen.
.
Wer bin ich? Der oder jener?
Bin ich denn heute dieser und morgen ein andrer?
Bin ich beides zugleich? Vor Menschen ein Heuchler
und vor mir selbst ein verächtlicher Schwächling?
Oder gleicht, was in mir noch ist, dem geschlagenen Heer,
das in Unordnung weicht vor schon gewonnenen Sieg?
.
Wer bin ich? Einsames Fragen treibt mit mir Spott.
Wer ich auch bin, Du kennst mich, Dein bin ich, o Gott.



- Dietrich Bonhoeffer (4 de Fevereiro de 1906 – 9 de Abril de 1945)

08 abril 2015

PORQUE NÃO SOU POETA (republicação)




Quereria descrever em palavras inspiradas
A beleza do mar, das árvores, das flores,
O rugido do leão ou o balido do cordeiro
Escrever poemas, versos, elegias
Ao branco das nuvens, ao multicolorido das aves


Mas não sou capaz
Porque não sou poeta, nem sequer escritor

Saber cantar em melódica exposição
A imponência das montanhas, dos vales, das planícies
E a plenitude azulada do firmamento
Romancear o sorriso inocente de uma criança
Ou o olhar sábio de um ancião

Mas não sou capaz
Porque não sou poeta, nem sequer escritor

Verbalizar empolgadamente a magia
Dos peixes vogando nas profundezas
De um oceano imenso
Do chilrear dos pássaros, do seu planar
De um nascer ou por-do-sol no horizonte

Mas não sou capaz
Porque não sou poeta, nem sequer escritor

Num momento de sublime inspiração
Mesmo sem musas ou tágides
Poder exaltar a magnificência da Criação
Que alguns por se julgarem poetas, ou talvez escritores
Afirmam ser obra de um qualquer inenarrável acaso

Mas também não sou capaz
Porque não sou poeta, nem sequer escritor

Mas há algo que sei que sou capaz
Como glória da Tua Criação
À tua imagem e semelhança concebido
Sem metáforas nem alegorias
Sem lírica, epopeia ou narrativa

Mesmo sem ser poeta, nem sequer escritor

Dizer-Te apenas com o coração aberto
Agora e para sempre:
OBRIGADO, SENHOR!


José de Paiva
(Dez. 2005)

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