19 novembro 2012




Morrerei sem entender o apoio dado por tantos cristãos aos sionistas. Morrerei sem perceber como se podem apoiar acções militares criminosas dos algozes do Messias.
Não estarei cá para perceber porque é mais importante para alguns defender o estado criminoso de Israel na chacina de, entre outros, cristãos meus Irmãos na fé cujo único crime é terem, como eu, aceitado o Messias como seu Salvador e, 

também como eu, serem gentios!
Morrerei certamente antes mas nunca hei-de perceber o porquê da solidariedade com os israelitas e o ódio, patente ou dissimulado, aos palestinianos. Dizem que é o Hamas. Essa e todas as outras organizações terroristas são odiosas. Mas parece que alguns só vêem no horizonte aquilo que querem ver. Os terroristas, se não forem do Hamas e se defendem o mesmo que eles, passam a ser "bonzinhos".
Morrerei certamente antes.
Mas não morrerei cego.
Graças a Deus.





AJV



12 novembro 2012

VADE RETRUM



Como trabalhador do sector público do Estado, estou obrigado, desde Janeiro de 2011, a aplicar o acordo “Abortográfico” tendo recebido instruções por escrito (mal escritas!) nesse sentido.
Nas instruções que me foram facultadas quanto ao modus faciendi (e que incluíam a configuração do revisor do programa para “Após Acordo”), é dito que as palavras que apareçam sublinhadas a vermelho devem ser substituídas por uma das palavras que é sugerida pelo “Microsoft Word (MW)” quando clicar com o botão direito do rato por sobre a palavra pretensamente mal escrita por não seguir aquele acordo.
Desde logo, surgem-me duas pertinentes e práticas questões (que apesar de merecerem uma resposta por parte dos meus superiores, não a obtêm por razões óbvias) :

Primeira questão (genérica): como cultor da Língua Portuguesa também perfilho a perfeita ortografia.
Logo, quando colocado perante este cenário, como faço para escolher entre dois ou mais erros e qual a lógica a seguir nessa aberrante escolha?

Segunda questão (específica): quando escrevo uma palavra que o MW sublinha a vermelho - e não por se tratar de um erro gramatical ou ortográfico – e o programa não apresenta uma opção correspondente nem alternativa mas apenas outras sugestões de palavras, o que devo fazer?
Surgiu-me esta última questão quando escrevia a seguinte frase:
“Neste processo foram detectadas várias anomalias.”

A palavra “detectadas” aparece sublinhada a vermelho e quando clico no botão direito do rato por sobre a palavra aparecem as seguintes opções de substituição: detestadas, destetadas, detestada.

Alguém me sabe dizer qual a palavra a escolher?

O que me parece mesmo, sem grandes dúvidas,  é que neste “aborto” foram destetadas várias anomalias…
Vade retrum.

AJV
2012.11.12

07 novembro 2012

DESCONFIO



Frequentemente no Facebook assisto e participo em comentários à situação política quer nacional quer internacional.
Sendo grande parte dos meus “amigos facebuquianos” constituída por cristãos, não raras vezes, assiste-se ao “extremar” de posições entre os que se posicionam mais à direita e os que assumem uma posição mais à esquerda. Isto para usar a distinção clássica.
Não é novidade para ninguém que me situo, convictamente, no último destes grupos.
E, certamente, que com argumentos tão ou mais defensáveis que os meus, aqueles que se situam politicamente no “outro lado” pensarão algo semelhante a isto embora de sentido oposto: não consigo entender como se pode ser cristão e ter posições ultra-conservadoras. Dito de forma mais simplista: como é possível ser-se seguidor de Cristo e assumir um posicionamento político à direita no espectro político?

Confesso que tenho alguma - para não dizer muita – dificuldade em “engolir” o que eu acho ser uma contradição com o princípio bíblico básico de “Amar a Deus acima de todas as coisas e o Próximo como a nós mesmos
Como “excomungar” do amor de Deus gays, lésbicas, aborcionistas e outros apoiantes de ideias e/ou comportamentos, quiçá condenáveis, mas cujos detentores são tão amados por Deus como eu sou.

Os comentários que leio expressam ideias eivadas de ódio para com aquelas pessoas. Não para com o homossexualismo, o aborto, a "esquerda" mas, outrossim, um ódio velado para com os seguidores dessas “aberrações”.
Acho que morrerei sem entender esses cristãos que orgulhosamente se auto-apelidam de “fundamentalistas” e no seio dos quais eu cresci sem nunca, todavia, me identificar com essas posições que sempre considerei e continuo a considerar como abjectas e anti-bíblicas. 
Escusado será dizer que o meu posicionamento me valeu, ao longo dos anos, sérios dissabores.
Mas com esse facto vivo eu em perfeita harmonia.

E é por tudo o que disse que também continuo a amá-los apesar das suas ideias.
E da insuportável "superioridade moral" que gostam de ostentar.
Abomino as suas ideias mas amo os meus irmãos. Oro para que o Senhor dê unidade à Sua Igreja. 
Mas também nunca orei ou orarei por unicidade, quer eclesial ou outra qualquer.

O que me entristece é desconfiar que esse patente ódio pelos gays, lésbicas, prostitutas, drogados, aborcionistas e, na sua formulação, outros equivalentes quejandos, provindo de um íntimo e sincero sentimento, se estenderá aos seus irmãos na fé que não pensam, qual rebanho, do mesmo modo.

E aí, parafraseando O Mestre, apetece-me orar: 
Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que pensam, dizem ou fazem.


AJV
2012.11.07

05 novembro 2012

OBAMA 2012



Não existe essa coisa chamada indiferença. As eleições americanas são, obviamente, importantes para todo o mundo.
Não o apoio por ser um Cristão em oposição a um Mórmon. O meu apoio, apesar de inócuo, deve-se a não querer um "amigo ideológico" de Merkel ou Passos Coelho como Presidente dos Estados Unidos.
A bem de todos nós.

AJV

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